Publicado 16/04/2025 02:56

Noboa diz que o Equador "adoraria ter" tropas dos EUA para combater as gangues

Archivo - Arquivo - Imagem de arquivo do presidente equatoriano Daniel Noboa
Europa Press/Contacto/Luis Soto - Archivo

MADRID 16 abr. (EUROPA PRESS) -

O presidente do Equador, Daniel Noboa, disse na terça-feira que seu país "adoraria ter" a presença de tropas norte-americanas para lidar com a violência das gangues, por causa da qual ele recentemente declarou estado de emergência por dois meses em seis províncias.

Noboa, em entrevista à rede de televisão norte-americana CNN, insistiu que as tropas dos EUA não patrulhariam as ruas, mas desempenhariam um papel de apoio nas operações de segurança.

"Gostaríamos de cooperar com as forças dos EUA, e acho que há muitas maneiras de fazer isso, especialmente no rastreamento de operações ilegais que saem do Equador, mas o controle das operações estará nas mãos de nossos militares e de nossa polícia", disse ele.

Quito, que há meses vem solicitando apoio militar estrangeiro com o argumento de que sua luta contra as gangues armadas é uma "guerra transnacional", explicou que já manteve conversações com o lado americano. "Tínhamos um plano, tínhamos opções que gostaríamos de seguir. Agora só precisamos de outra reunião, após as eleições, agora que sou o presidente eleito, para consolidá-lo", disse ele.

Os homicídios no Equador aumentaram 574,30% entre 2019 e 2023, elevando a taxa de homicídios de pouco mais de 7 para mais de 47 por 100.000 habitantes, de acordo com dados do Observatório Equatoriano do Crime Organizado. Duas gangues principais - Los Choneros e Los Lobos - se aliaram a traficantes de drogas colombianos, mexicanos e albaneses e estão lutando pelo controle do território e das rotas de tráfico de drogas no país.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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