Publicado 16/11/2025 11:35

Noboa defende o referendo para "reafirmar a mudança" no Equador

O presidente do Equador, Daniel Noboa, vota no referendo de 2025.
PRESIDENCIA DE ECUADOR

MADRID 16 nov. (EUROPA PRESS) -

O presidente do Equador, Daniel Noboa, exerceu seu direito de voto no referendo e na consulta popular que será realizada neste domingo no país latino-americano e enfatizou que pretende "reafirmar a mudança" na direção política e institucional.

"Celebramos este dia democrático, este dia de democracia direta como uma consulta, porque não há nada mais democrático do que perguntar às pessoas sobre seu futuro e o que elas gostariam", disse ele após votar na cidade de Olón, na província de Santa Elena, no centro da costa equatoriana.

Noboa enfatizou que "o povo pode ter certeza de que continuaremos com a mesma força". "O povo quer mudança, votou por mudança, os políticos de sempre e alguns maus funcionários tentaram impedir essa mudança e esta será a maneira de reafirmar a mudança no Equador", observou.

Noboa também se referiu à prisão na Espanha de um dos maiores traficantes de drogas das Américas: Wilmer Geovanny Chavarría Barré, conhecido como "Pipo", líder do grupo criminoso Los Lobos, e enfatizou que foi o resultado da colaboração entre Equador, Espanha e Estados Unidos.

Os equatorianos vão às urnas neste domingo para votar em um referendo e em uma consulta popular promovida pelo presidente, Daniel Noboa, com a qual ele busca modificar a estrutura política e constitucional do país latino-americano em prol de maiores ferramentas para governar e que incluem o retorno de bases militares estrangeiras ao território, em um contexto de insegurança que coloca o Equador como o país mais violento da região.

Os eleitores - há quase 14 milhões de pessoas na lista eleitoral nas 24 províncias onde o voto é obrigatório para maiores de 18 anos e menores de 65 anos - encontrarão quatro perguntas na cédula eleitoral (três perguntas de referendo e uma pergunta de consulta popular). Caso as propostas sejam aprovadas dessa forma, as decisões serão vinculantes e se tornarão obrigatórias para o Estado.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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