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Uma decisão tomada na véspera de sua visita aos Emirados Árabes Unidos.
MADRID, 4 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente do Equador, Daniel Noboa, incluiu a organização islâmica Irmandade Muçulmana na sua lista de grupos "terroristas", em um decreto que ordena que os serviços de inteligência do país latino-americano analisem a "incidência" dessa organização entre os grupos armados identificados pelas autoridades.
O Decreto 239 justifica a decisão por considerar que a entidade constitui "uma ameaça à população civil, à ordem constituída, à soberania e à integridade do Estado".
O texto, assinado em 2 de dezembro de acordo com a plataforma da Presidência, também baseia a medida, entre outros elementos, em um relatório do Centro Nacional de Inteligência do Equador (CNI) de 12 de novembro, que classifica a Irmandade Muçulmana como uma "organização terrorista com interferência" no país latino-americano.
O presidente Noboa iniciou nesta quarta-feira uma viagem internacional que o levará aos Emirados Árabes Unidos, país que visitou entre abril e maio, segundo o jornal 'Primicias', e de onde condenou a atividade do grupo fundado no início do século XX no Egito.
O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva em 24 de novembro que abre o processo para a designação de "certas seções" da Irmandade Muçulmana como uma organização terrorista.
O presidente, um aliado de Noboa, mencionou especificamente os afiliados do grupo no Líbano, na Jordânia e no Egito por "se juntarem" ao Hamas, ao Hezbollah e às facções palestinas no âmbito da ofensiva israelense após 7 de outubro de 2023, bem como por "participarem ou facilitarem e apoiarem campanhas de violência e desestabilização que prejudicam suas próprias regiões, cidadãos dos EUA e interesses dos EUA".
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