MADRID 12 abr. (EUROPA PRESS) -
O presidente do Equador, Daniel Noboa, anunciou nesta sexta-feira o fechamento temporário das fronteiras do país até a próxima segunda-feira, como uma medida para "salvaguardar o bem-estar da população e a soberania do país" no contexto do segundo turno das eleições, marcado para domingo, 13 de abril.
Esse "regulamento especial temporário" limitará "a entrada no território nacional de qualquer pessoa estrangeira a partir das 16h00 (21h00 GMT) de sexta-feira, 11 de abril, até as 23h59 (04h00 GMT) de segunda-feira, 14 de abril de 2025", nas zonas de segurança das fronteiras norte e sul do país, segundo um comunicado presidencial publicado nas redes sociais.
A mesma nota assinala que será mantido um "destacamento operacional, tático e controle militar adicional das Forças Armadas", cuja atividade se concentrará nos principais portos da costa equatoriana - Guayaquil, Puerto Bolívar, Manta e Esmeraldas -, bem como em outros pontos de pesca artesanal "para garantir o funcionamento normal desses setores estratégicos".
"Para o governo nacional, é vital garantir um ambiente livre de violência para seus habitantes, evitando e prevenindo qualquer ação coercitiva que impeça a celebração democrática do processo eleitoral ou qualquer agressão contra a soberania do Equador", acrescenta a carta.
O anúncio foi feito apenas dois dias antes de o Equador realizar o segundo turno das eleições presidenciais no domingo, no qual Noboa aspira a um segundo mandato, enquanto a "correista" Luisa González busca devolver a esquerda ao poder. As pesquisas apontam para um empate técnico entre os dois candidatos, de modo que os indecisos e aqueles que optaram por outras alternativas no primeiro turno poderão decidir o resultado.
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