Publicado 16/11/2025 10:12

Netanyahu promete "medidas duras" contra os violentos colonos da Cisjordânia

Condena o assédio de parlamentares por opositores ultraortodoxos do serviço militar

Archivo - FILED - 10 de agosto de 2025, Israel, Jerusalém: O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu fala durante uma coletiva de imprensa no gabinete do primeiro-ministro em Jerusalém. Foto: Haim Zach/GPO/dpa - ATENÇÃO: uso editorial apenas e som
Haim Zach/GPO/dpa - Arquivo

MADRID, 16 nov. (EUROPA PRESS) -

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu no domingo "medidas fortes" contra os colonos que praticam violência contra a população palestina e também contra as forças armadas israelenses na Cisjordânia.

"Eles são uma minoria que entra na Judéia e Samaria (Cisjordânia) e não representam a maioria dos colonos, que cumprem a lei e são leais ao Estado", disse Netanyahu em declarações perante o Conselho de Ministros.

"Esses distúrbios contra os soldados das IDF (Forças de Defesa de Israel) e os palestinos receberão uma resposta muito forte de nossa parte, porque somos uma nação de leis e uma nação de leis age de acordo com a lei", argumentou.

Netanyahu também se referiu ao conflito com os palestinos, enfatizando que "nossa posição sobre (a criação de) um Estado palestino em qualquer território a oeste do rio Jordão não mudou nem um pouco". "Gaza será desmilitarizada e o Hamas será desmantelado, por bem ou por mal.

Netanyahu também criticou o assédio sofrido ontem à noite por seu "amigo" e deputado Yoav Ben-Tzur, do partido ultraortodoxo Shas, por manifestantes contra a lei que permite o alistamento de alunos de escolas talmúdicas que estavam isentos do serviço militar. Além disso, dezenas de manifestantes foram à casa do deputado Yaakov Asher, do partido United Torah Judaism, para repreendê-lo por causa da nova lei, mas Netanyahu não mencionou o fato.

"Ele é uma minoria muito pequena. Ela não representa os ultraortodoxos, mas devemos combater essas violações da lei da melhor forma possível, e faremos isso", alertou o primeiro-ministro.

O líder israelense também se referiu, embora sem citá-lo nominalmente, ao seu ministro da defesa e rival político, Israel Katz, e lembrou que "este é um ano de eleições". "Estamos testemunhando ataques eleitorais, tanto de dentro quanto de fora do Likud (...). Nesses tweets, ele diz 'eu disse, eu fiz, eu...' até mesmo em questões de segurança nacional. Lembro a vocês que essas questões são decididas em coordenação com o primeiro-ministro, que é o responsável", enfatizou.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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