Publicado 31/12/2025 03:01

Netanyahu insiste que "ainda há coisas a serem concluídas" em Gaza, apontando para o desarmamento do Hamas

Archivo - HANDOUT - 28 de julho de 2025, Israel, Tel Aviv: o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu faz um discurso durante uma visita à Diretoria de Inteligência da IDF. Foto: Maayan Toaf/GPO/dpa - ATENÇÃO: uso editorial apenas e somente se o cr
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"Se puder ser feito da maneira mais fácil, tudo bem, mas se não puder, será feito de outra forma", adverte.

MADRID, 31 dez. (EUROPA PRESS) -

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta terça-feira que conseguiu "grandes coisas" na Faixa de Gaza, mas advertiu que ainda há outras "para terminar", especificamente "desarmar" o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), ao qual atribuiu 20 mil combatentes, "todos armados com fuzis Kalashnikov".

"Conseguimos grandes feitos, mas ainda temos coisas para terminar. Uma delas é desarmar o Hamas", disse ele em entrevista à rede norte-americana Newsmax, na qual insistiu que "isso faz parte do acordo" mediado pelo governo de Donald Trump, que "não poderia ter sido mais explícito" em relação ao israelense.

No entanto, prometeu que conseguirão desarmar o Hamas de todos os seus supostos "60.000 fuzis de assalto", número que reiterou em outra entrevista na terça-feira à rede Fox, na qual afirmou que "todos esses fuzis devem ser confiscados, levados e os túneis terroristas que ainda têm centenas de quilômetros de túneis terroristas devem ser desmantelados", lamentando que "o Hamas se recuse a fazer isso".

Apesar disso, ele garantiu que seu governo "dará uma chance ao plano", inclusive em termos de envio de uma força internacional de estabilização. "Como o presidente e eu dissemos, se puder ser feito da maneira mais fácil, tudo bem", disse ele, antes de advertir que "se não, será feito de outra maneira".

Por outro lado, o líder israelense destacou, entre as "grandes coisas" alcançadas por seu governo nos territórios palestinos ocupados e no Oriente Médio, a "degradação do Irã, que (...) estava exercendo sua influência em todos os lugares".

Uma dessas partes, segundo Netanyahu, é a Venezuela, à qual ele também vinculou o Hezbollah, partido xiita libanês apoiado por Teerã. "Ainda há trabalho a ser feito com os aliados iranianos", argumentou.

Nesse sentido, o líder israelense se vangloriou de seu trabalho à frente do governo e afirmou que "não estaria" onde está "sem o apoio do povo de Israel, que apoia amplamente" suas políticas. "Não permitiremos que esses aiatolás acabem com a história judaica", acrescentou.

Suas palavras foram proferidas um dia depois que Trump, após uma reunião bilateral, disse à mídia que "tem que haver um desarmamento", de acordo com a declaração de Netanyahu.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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