MADRID 2 jul. (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, se declarou capaz de continuar trabalhando para conseguir a libertação de todos os reféns que ainda estão na Faixa de Gaza sem renunciar ao objetivo de "eliminar" o Hamas, em suas primeiras declarações públicas desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou um possível acordo de cessar-fogo.
De acordo com Trump, o governo israelense concordou com os termos de um cessar-fogo de 60 dias no enclave palestino, um ponto que nem Netanyahu nem sua equipe confirmaram até agora.
O primeiro-ministro, que visitou uma empresa em Ascalan, insistiu que de forma alguma tolerará o retorno de um "Hamastan" na Faixa de Gaza e ressaltou que "não faz sentido" estabelecer a libertação de reféns e a eliminação do Hamas como objetivos incompatíveis. "Faremos isso juntos", disse ele, de acordo com o Times of Israel.
O Hamas, por sua vez, limitou-se a confirmar que está estudando propostas para um cessar-fogo, entendendo, no seu caso, que qualquer acordo deve garantir "o fim da agressão, a materialização da retirada (das tropas israelenses) e a entrega urgente de ajuda ao nosso povo na Faixa de Gaza", de acordo com uma declaração publicada pelo diário 'Filastin'.
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