Publicado 07/12/2025 10:09

Netanyahu diz que não deixará a política mesmo se receber anistia no julgamento por corrupção

Archivo - Arquivo - 12 de julho de 2025, ---, Jerusalém: Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, fala na coletiva de imprensa após as conversas na sede do governo. A visita inaugural de Merz a Israel terá como foco a estabilização do cessar-fogo
Michael Kappeler/dpa - Arquivo

O primeiro-ministro de Israel declara que seu cargo está à mercê da decisão dos eleitores

MADRID, 7 dez. (EUROPA PRESS) -

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse no domingo que não tem intenção de deixar a política, mesmo que receba a anistia que solicitou para ficar completamente isento de seu julgamento por corrupção, deixando o desempenho de seu cargo exclusivamente nas mãos dos eleitores.

"Não vou me aposentar da vida política em troca de uma anistia", disse Netanyahu em uma coletiva de imprensa no domingo, acompanhado pelo chanceler alemão Friedrich Merz, que está fazendo sua primeira visita a Israel como chefe do Estado alemão.

A aparição de Netanyahu ocorre uma semana depois que seu pedido de clemência foi divulgado. O primeiro-ministro é acusado em três casos de uma série de crimes, incluindo fraude e aceitação de subornos, mas ele denunciou tudo como parte de uma perseguição política e enfatizou que seu pedido não representa de forma alguma uma admissão de culpa: ele está fazendo isso "no interesse nacional" e para resolver a instabilidade pública criada pelo caso.

Netanyahu fez questão de minimizar a importância de sua situação durante uma coletiva de imprensa praticamente monopolizada pela guerra de Gaza. "Vejo que muitas pessoas estão preocupadas com meu futuro", disse Netanyahu, "mas os eleitores também estão, e são eles que decidirão sobre isso".

A decisão final continua nas mãos do presidente do país, Isaac Herzog, que usou uma entrevista com o site americano Politico para enfatizar que, sabendo que o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu abertamente clemência para seu aliado próximo, cabe somente a ele tomar uma decisão com base nas informações fornecidas por seus consultores judiciais.

"Meu gabinete já recebeu o pedido de perdão, como vocês sabem. Há um processo que passa pelo Ministério da Justiça, por meu consultor jurídico e assim por diante. Esse é certamente um pedido extraordinário e, ao lidar com ele, considerarei os melhores interesses do povo israelense. O bem-estar do povo israelense é minha primeira, segunda e terceira prioridade", acrescentou.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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