MADRID 3 jul. (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aplaudiu nesta quinta-feira o papel do Mossad, os serviços de inteligência estrangeiros do país, em lidar com a "ameaça" do Irã e enfatizou que a operação que explodiu os pagers de milhares de pessoas supostamente ligadas à milícia Hezbollah no Líbano "começou tudo".
"A operação do Mossad com esses pagers colocou em movimento tudo o que se seguiu: a eliminação de Hassan Nasrallah, o colapso de Bashar al-Assad e a subsequente ação conjunta que levou à eliminação da ameaça existencial do Irã", disse ele depois de se reunir com o chefe de inteligência David Barnea na sede do Mossad.
Ele enfatizou que a contribuição de ambos foi "imensa" e elogiou a liderança de Barnea e seu "grande compromisso em eliminar as principais mentes por trás do programa nuclear do Irã", de acordo com um comunicado do gabinete do presidente.
"Suas grandes realizações combinaram bem com as operações do exército, o que multiplicou nossa força", disse ele, ao mesmo tempo em que elogiou a "grande contribuição" de Barnea para a "segurança" de Israel.
O chefe da inteligência israelense disse que o país "está agora em uma posição poderosa e estratégica graças à grande cooperação com as forças de segurança, que vêm trabalhando juntas há anos com o Mossad para preparar essas grandes operações contra a ameaça iraniana".
"Gostaria de agradecer pessoalmente ao primeiro-ministro pela confiança que depositou em todo o pessoal do Mossad e em seus comandantes. Sem essa confiança, não teríamos alcançado o que alcançamos até agora, nem teríamos sido capazes de levar essa campanha adiante", acrescentou.
Ele disse, no entanto, que a "missão não acabou". "Estamos comprometidos em seguir em frente para evitar futuras ameaças do Irã contra o Estado de Israel", disse ele.
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