MADRID 25 nov. (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, denunciou nesta terça-feira uma "violação" do acordo alcançado em outubro com o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) pelos "atrasos" na entrega dos restos mortais de um refém localizado na segunda-feira pela Jihad Islâmica na Faixa de Gaza.
"À luz do anúncio da Jihad Islâmica sobre a localização dos restos mortais de um refém falecido, Israel considera grave a demora em transferi-los imediatamente para suas mãos", disse o gabinete de Netanyahu em um comunicado.
"Isso constitui uma nova violação do acordo. Israel exige o retorno imediato dos três reféns mortos ainda mantidos na Faixa de Gaza", disse, referindo-se aos corpos dos israelenses Dror Or e Ran Gvirli e do tailandês Sudthisak Rinthalak.
O braço armado da Jihad Islâmica, as Brigadas Al Quds, anunciou na segunda-feira a descoberta dos restos mortais de um dos sequestrados durante os ataques de 7 de outubro de 2023, embora até agora não tenha havido detalhes sobre quando ele será entregue a Israel, mediado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
Já se passaram quase duas semanas desde que as milícias palestinas entregaram o corpo do último refém ao CICV como parte do acordo para implementar a primeira fase da proposta dos EUA para Gaza, que incluía um cessar-fogo que entrou em vigor em 10 de outubro e a libertação dos 20 reféns ainda vivos e a entrega de 28 dos reféns mortos.
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