MADRID 12 nov. (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, agradeceu nesta quarta-feira o "incrível" apoio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois que este enviou uma carta a seu homólogo israelense, Isaac Herzog, pedindo-lhe que considere a possibilidade de perdoar o chefe de Governo de seu país pelos casos de corrupção que enfrenta.
"Obrigado, Trump, por seu incrível apoio. Como sempre, você vai direto ao ponto e diz as coisas como elas são. Estou ansioso para continuar nossa colaboração para fortalecer a segurança e consolidar a paz", disse Netanyahu em uma breve declaração publicada em seu perfil na rede social X.
Essa não é a primeira vez que Trump defende o perdão de Netanyahu. Durante sua visita ao país em outubro passado, o magnata nova-iorquino pediu que tal medida fosse adotada e minimizou a importância do fato de o líder israelense ter aceitado presentes de bilionários.
A Casa Branca expressou surpresa com o fato de o líder israelense estar envolvido em um processo judicial "politicamente motivado" desde 2020 e descreveu os crimes dos quais Netanyahu é acusado como "acusações injustas destinadas a causar-lhe grande dano".
O julgamento de Netanyahu começou em maio de 2020 e se concentra em três casos de corrupção separados, nos quais ele é acusado de fraude, quebra de confiança e aceitação de subornos. O mais grave deles, conhecido como Caso 4000, alega que o primeiro-ministro usou seu cargo para beneficiar o acionista majoritário da gigante de telecomunicações Bezeq em troca de uma cobertura favorável em um site de notícias popular, uma acusação que ele negou.
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