MADRID 26 mar. (EUROPA PRESS) -
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusou a oposição israelense de "alimentar a anarquia" com os protestos realizados na última semana contra o governo pela retomada da ofensiva contra Gaza, que, segundo os manifestantes, coloca em risco os reféns ainda mantidos no enclave palestino, e a demissão do chefe do Shin Bet, Ronan Bar.
"Talvez, pelo menos uma vez, vocês possam tentar respeitar a vontade do povo", disse Netanyahu aos parlamentares da oposição durante uma intensa sessão no Knesset, o parlamento israelense.
Ele pediu que eles "parem de incitar a sedição, o ódio e a anarquia nas ruas do país". "A democracia não está em perigo em Israel, mas o poder dos burocratas está", disse ele. "Em uma democracia, o povo é soberano, e o povo quer que seu voto livre nas urnas seja traduzido em decisões, nomeações e políticas", disse ele.
"Isso não significa que o governo tenha poder ilimitado, mas não pode ser que o governo tenha poder zero. Deve haver um equilíbrio entre os diferentes ramos do governo", continuou, antes de afirmar que "é permitido fazer manifestações, embora esses tipos de protestos, que incluem ataques à polícia, incluam atos de violência e ameaças explícitas".
Nesse sentido, ele esclareceu que esses protestos "não deterão o governo". "A tirania da minoria não triunfará sobre a grande maioria", afirmou, de acordo com o The Times of Israel.
"Sou chamado de traidor a cada hora do dia", continuou, ao mesmo tempo em que enfatizou que os combates em Gaza "persistem". "Quanto mais o Hamas continuar a se recusar a libertar os reféns, mais forte será a pressão. Isso inclui a tomada de território e outras coisas que não vou mencionar aqui", disse ele.
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