Publicado 03/12/2025 03:34

Nasralla está à frente de Asfura por pouco, já que a contagem das eleições presidenciais hondurenhas se aproxima de 77%.

Archivo - Arquivo - 20 de novembro de 2021, San Pedro Sula, Cortes, Honduras: Salvador Nasralla, que está concorrendo como vice-presidente de Xiomara Castro, fala em um comício do Partido Libre em San Pedro Sula.
Europa Press/Contacto/Seth Sidney Berry - Arquivo

MADRID 3 dez. (EUROPA PRESS) -

O candidato conservador Salvador Nasralla passou à frente do candidato de extrema-direita Nasry Asfura nas eleições hondurenhas, que já estão perto de 77%, embora ainda haja uma pequena diferença entre os dois: menos de sete décimos de ponto entre eles.

De acordo com as últimas informações comunicadas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) à mídia, Nasralla, do Partido Liberal, obteve 40,29% dos votos apurados (987.546), enquanto Asfura, do Partido Nacional, tem 39,60% (970.660). A diferença entre os dois é de 0,69 e representa pouco mais de 16.800 das cédulas contadas até agora, de acordo com o diário hondurenho 'La Prensa'.

Por sua vez, a pró-governo Rixi Moncada (Partido Libertad y Refundación, Libre) recebeu 466.558 votos, 19,03% do total de votos contados, o que a mantém muito atrás dos dois principais candidatos, ambos à sua direita.

A contagem de votos tem sido lenta desde que começou na noite de domingo, quando, poucas horas após o início da contagem das cédulas, o CNE anunciou os primeiros resultados antecipados com 40% dos votos contados.

No entanto, o órgão eleitoral pediu "calma" na terça-feira aos "atores políticos e da mídia" enquanto um erro técnico que afetou a divulgação dos resultados estava sendo resolvido.

"Pedimos calma aos atores políticos e da mídia. Entendemos o desejo de ter os resultados definitivos, é compreensível, mas isso não pode atrapalhar nosso trabalho", disse a presidente do Conselho, Ana Paola Hall, à imprensa, segundo o mesmo jornal.

Em vista dessa situação, a entidade estabeleceu o "acesso público" em um "ambiente público" temporário para a mídia, bem como outro para os partidos políticos, a fim de possibilitar o monitoramento dos resultados das eleições.

A legislação eleitoral hondurenha não contempla um segundo turno, portanto, o candidato que obtiver o maior número de votos será o próximo ocupante do Palácio José Cecilio del Valle, a sede presidencial.

A agitada campanha foi marcada por acusações de fraude eleitoral em um país historicamente atingido pela corrupção e pelo tráfico de drogas, bem como pela interferência do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que se declarou publicamente a favor de Asfura e anunciou sua intenção de perdoar o ex-presidente Juan Orlando Hernández, condenado nos Estados Unidos por tráfico de drogas, se ele vencer.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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