MADRID, 17 nov. (EUROPA PRESS) -
A secretária-geral do PSPV e ministra da Ciência, Inovação e Universidades, Diana Morant, garantiu nesta segunda-feira que o presidente da Generalitat, Carlos Mazón, será novamente "retratado" na comissão de investigação da dana no Congresso, ao mesmo tempo em que reiterou seu pedido de eleições na Comunidade Valenciana porque, em sua opinião, a rua pede a renúncia de todo o governo regional.
O líder dos socialistas valencianos advertiu Mazón de que no Congresso ele não poderá ler um "discurso pré-escrito", como fez em sua declaração no Parlamento valenciano. "Cada grupo terá 15 minutos para fazer perguntas a Mazón. Ele terá que dar respostas", disse ele em uma entrevista no programa "La mirada crítica", da Telecinco, que foi captada pela Europa Press.
Morant ressaltou que, embora Mazón tenha renunciado à presidência da Generalitat, "ele ainda é o presidente" e "continua sendo pago" como membro do parlamento, o que significa que ele continua sendo aforado. Ele também lembrou que é o líder do PP na Comunidade Valenciana, "quem está no comando", e "ele designou quem ele quer que seja seu sucessor, quem é seu braço direito, quem é o possível candidato que tanto o Vox quanto o Partido Popular estão apontando".
"Para nós, essa não é uma saída válida", destacou a ministra, lembrando que "a sociedade valenciana tem saído às ruas a cada 29 dias" para, em sua opinião, exigir a renúncia do Conselho e a convocação de eleições antecipadas. "Uma crise social e política dessa magnitude só pode ser resolvida dando voz aos cidadãos", disse ela.
"ÓDIO DE FEIJÓO E ABASCAL" A PEDRO SÁNCHEZ
Questionada sobre as declarações feitas pelo líder da Vox, Santiago Abascal, que prometeu convocar eleições em Valência se o governo de Pedro Sánchez fizer o mesmo na Espanha, Morant descreveu-as como "uma proposta de armadilha", enfatizando que o governo central acabou de completar dois anos, com "22 milhões de pessoas trabalhando" e a Espanha sendo "o país que mais crescerá economicamente no mundo".
"Não tem nada a ver e não pode ser medido com a mesma medida o ódio e a rejeição que Feijóo e Abascal têm por Pedro Sánchez desde o primeiro dia", argumentou Morant, rejeitando assim a ideia do líder da Vox e enfatizando novamente que na Comunidade Valenciana "a gestão negligente custou 229 vidas".
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