SEVILLA 11 abr. (EUROPA PRESS) -
A primeira vice-presidente e ministra da Fazenda, María Jesús Montero, afirmou nesta sexta-feira que "é falso, é mentira que, de uma forma ou de outra, alguém tenha se envolvido no resgate da Air Europa, muito menos alguém ligado ao presidente do governo".
Foi assim que Montero reagiu em uma coletiva de imprensa na sede regional do PSOE da Andaluzia, depois de se reunir com o secretário-geral da UGT-Andaluzia, Oskar Martín, sobre a declaração do empresário Víctor de Aldama de que o presidente da Air Europa pediu a mediação de Begoña Gómez, esposa de Pedro Sánchez, esposa de Pedro Sánchez, e sobre o relatório da Unidade Operacional Central (UCO) da Guardia Civil que aponta o ex-ministro José Luis Ábalos como beneficiário de uma vila por sua mediação no resgate da companhia aérea.
"O dossiê da Air Europa é um dossiê absolutamente rigoroso, exaustivo, que foi objeto de um estudo muito sério, como o resto das empresas que receberam ajuda do fundo Covid, muito exaustivo", Montero continuou explicando sobre o resgate da companhia aérea.
O líder dos socialistas andaluzes destacou ainda que algumas dessas alegações "já foram comprovadas nos tribunais", lembrando que "não se trata de uma nova tentativa de perseguir essa ajuda às empresas", para depois argumentar que "isso já aconteceu com a Plus Ultra e também com a questão das companhias aéreas, isso foi comprovado nos tribunais e o que sabemos acabou saindo".
Ela afirmou que "não há nada que sugira que qualquer prioridade ou tratamento privilegiado tenha sido dado" à Air Europa e expressou sua convicção de que "não haverá nada porque o arquivo é impecável, um arquivo transparente".
Montero classificou as declarações de Aldama como "uma estratégia de defesa para ter o mínimo de responsabilidade possível", de modo que "quando alguém é acusado de algo, é comum tentar apontar o dedo para outro lado".
O vice-presidente e ministro considerou, nesse sentido, que essas declarações "são algo que foi repetido sem fornecer qualquer tipo de prova", de modo que "ninguém pode provar algo que não aconteceu", com o agravante de que "eles não fornecem qualquer tipo de prova".
Com uma referência de fundo ao chamado caso dos hidrocarbonetos que envolveu o próprio Aldama, e no qual ele alegou que "foi a Agência Tributária" que iniciou essas ações ao "descobrir uma fraude de hidrocarbonetos" por parte das empresas beneficiadas, ele apelou para que "o juiz veja como isso é fundamentado e até que ponto há provas para apoiar o que está sendo alegado".
Montero proclamou "como sempre, a exemplaridade na vida política, na vida pública", que ela especificou como "colaboração com o sistema de justiça", e pediu que "as responsabilidades políticas sejam assumidas".
Ela destacou "a atitude" do governo nessa questão, pois "no momento em que tomou conhecimento pela mídia de que algum tipo de irregularidade poderia hipoteticamente estar ocorrendo, solicitou diretamente ao Sr. Ábalos seu certificado e se colocou à disposição do sistema judiciário".
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