Publicado 27/08/2025 15:25

Montenegro defende a forma como seu governo lidou com os incêndios perante o Parlamento português

LISBOA, 22 de agosto de 2025 -- Caminhões de bombeiros são vistos perto de um local de incêndio florestal em Unhais da Serra, região central de Portugal, em 22 de agosto de 2025. Os incêndios florestais que assolam as montanhas da Gardunha, na região cent
Europa Press/Contacto/Xun Wei

"Foram 25 dias ininterruptos de extrema gravidade", afirma o primeiro-ministro.

MADRID, 27 ago. (EUROPA PRESS) -

O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, afirmou nesta quarta-feira perante a Assembleia da República que o Governo "sempre esteve à frente" da emergência causada pela onda de incêndios florestais, diante de uma oposição que o censurou por sua suposta "incompetência" ou "insensibilidade".

"Estávamos lá antes, durante e depois de cada caso", disse Montenegro, durante um debate extraordinário no qual defendeu o fato de que o governo sempre cumpriu sua "responsabilidade". Ele admitiu que "os coletes da Proteção Civil não foram usados" para supervisionar o trabalho de extinção no local, mas com a intenção de "respeitar a prioridade" das tropas.

Portanto, de acordo com Montenegro, "a ideia de que não houve prevenção é falsa". Com relação aos serviços empregados, ele destacou que a operação também foi em uma escala sem precedentes, mas "a força do inimigo era enorme". "Foram 25 dias ininterruptos de extrema gravidade", acrescentou, segundo a RTP.

O líder da oposição, o deputado de extrema-direita André Ventura, pediu a abertura de uma comissão de inquérito para examinar o trabalho das administrações públicas e censurou o governo e, em particular, a ministra do Interior, Maria Lúcia Amaral, por sua suposta "incompetência".

Como você pode dizer que tudo funcionou?", ele criticou a Ministra do Interior, Maria Lúcia Amaral, por sua suposta "incompetência".

Por sua vez, o secretário-geral do Partido Socialista, José Luís Carneiro, disse que o governo havia se mostrado "incapaz" de responder a uma emergência dessa magnitude e reprovou Montenegro por agir com "grande insensibilidade", entre outras coisas, por realizar a festa do Partido Social Democrata (PSD) em meio a uma onda de incêndios.

O Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) estima que os incêndios tenham queimado mais de 250 mil hectares em Portugal este ano, principalmente no último mês. Um incêndio que começou em 13 de julho em Arganil, no distrito de Coimbra, já é considerado o mais voraz da história do país, depois de destruir 64.000 hectares.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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