MADRID 2 jul. (EUROPA PRESS) -
Os quinze ministros do Likud que fazem parte do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediram-lhe nesta quarta-feira, através de uma pasta, que anexe a Cisjordânia antes do final do mês, aproveitando os avanços "históricos" contra o Irã e seus aliados, em referência ao Hamas.
A carta, assinada, entre outros, pelo ministro de Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, pelo ministro da Defesa, Israel Katz, pelo ministro da Energia, Eli Cohen, e pelo presidente do Parlamento, Amir Ohana, pediu a Netanyahu que mantenha que esses avanços devem ser completados pondo fim à "ameaça existencial" que existe "a partir de dentro".
"Agora é a hora de o governo aprovar a decisão de implementar a soberania", incentivaram o primeiro-ministro antes de sua viagem na próxima semana a Washington, onde se reunirá com o presidente dos EUA, Donald Trump.
O objetivo, enfatiza a carta, é "evitar outro massacre no coração do país" como o de 7 de outubro de 2023, e eles pedem ao primeiro-ministro que o realize antes do final da sessão de verão do parlamento em 27 de julho, de acordo com o jornal 'The Times of Israel'.
"A parceria estratégica, o apoio e o suporte dos Estados Unidos e do presidente Donald Trump tornaram este um momento propício para avançar agora e garantir a segurança de Israel por gerações", disseram eles.
O ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, que pertence ao partido de extrema direita Sionismo Religioso, saudou a iniciativa de seus colegas de gabinete do Likud e garantiu que, assim que Netanyahu der a ordem, ele estará pronto para implementar a "soberania" israelense na Cisjordânia.
"Prometo ao primeiro-ministro que, no dia em que ele der a ordem, a administração dos assentamentos, chefiada por mim, estará praticamente pronta para implementar a soberania imediatamente", enfatizou ele em X.
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