SEVILLA 10 abr. (EUROPA PRESS) -
A ministra da Saúde e Consumo da Andaluzia, Rocío Hernández, defendeu nesta quinta-feira, na sessão plenária do Parlamento, que a "politização" da saúde andaluza deve ser interrompida, argumentando que "não leva a nada" e que sua pior repercussão nesse sentido seria provocar "um certo desencanto entre a população andaluza".
Hernández argumentou nesse sentido em resposta a uma pergunta da Vox sobre a divisão dos contratos de assistência médica, uma parte que o lembrou de que há dois tribunais de investigação em Cádiz e Sevilha investigando esse assunto e que, nos procedimentos preliminares do primeiro deles, o Governo Regional da Andaluzia pediu para aparecer, primeiro como parte prejudicada e depois como parte civil subsidiária.
"Estamos muito tranquilos", disse o conselheiro, que indicou que "sempre agimos dentro da lei" e que a modalidade de contratação emergencial está prevista na Lei de Contratos do Setor Público (LCSP), antes de concluir que "entendemos que se trata de uma acusação política". Membros do Grupo Socialista e do Podemos Andalucía são os promotores de ambas as reclamações.
Hernández afirmou que "não mentimos" e que "confiamos no trabalho primoroso dos técnicos" e que estava convencida de que "todos os contratos eram legalmente válidos", citando o endosso do consultor jurídico do Serviço de Saúde da Andaluzia e da Intervenção.
Ela defendeu o fato de que a controvérsia política e a investigação judicial giram em torno de contratos menores, os quais, segundo ela, "estão perfeitamente consagrados na lei" e "são contratos que este governo não inventou", ao mesmo tempo em que defendeu seu uso porque em sua área de gestão "precisamos de um certo grau de agilidade".
"Isso vai ser esclarecido nos tribunais no final", previu a Ministra Regional da Saúde, que também afirmou que "respeitamos a justiça e colaboramos com a justiça".
O deputado Rafael Segovia sustentou que a divisão de contratos "será vista, mas não apenas nos tribunais, temos que ver isso aqui também" e criticou a Ministra Regional da Saúde por "o que ela nos disse não corresponder à realidade".
Ele questionou se "a imprensa está mentindo, o Ministério Regional está mentindo", antes de exigir ações do Governo Regional da Andaluzia "para evitar desvios na divisão de contratos no setor de saúde".
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