Publicado 18/11/2025 03:03

Ministro do Trabalho do Equador pede demissão após a derrota de Noboa no referendo de domingo

Da esquerda para a direita: as ministras do Trabalho e das Relações Exteriores do Equador, Ivonne Núñez e Gabriela Sommerfeld.
MINISTERIO DE TRABAJO DE ECUADOR EN X

MADRID 18 nov. (EUROPA PRESS) -

A ministra do Trabalho do Equador, Ivonne Núñez, renunciou ao cargo na segunda-feira, um dia depois que o governo de Daniel Noboa sofreu sua primeira grande derrota política após perder o referendo de domingo por uma maioria esmagadora.

"Minhas funções como Ministra de Estado chegaram ao fim", anunciou ela em sua conta na rede social X, onde agradeceu ao presidente equatoriano "por ter permitido que nós, do Ministério, lançássemos as bases da legislação trabalhista para jovens, mulheres e idosos".

Núñez, que não deu detalhes sobre o motivo de sua decisão, estendeu seus agradecimentos "a todo o país pelo apreço" pela pasta que chefiou, destacando que "construímos normas legais em: igualdade salarial, assédio no local de trabalho e lei violeta".

Essa é a única renúncia anunciada até o momento, embora o jornal equatoriano 'Primicias' tenha apontado para uma possível renúncia do governo como um todo, enquanto fontes do governo citadas pela mídia local indicaram que esse tipo de medida é "normal" após um processo eleitoral.

O eleitorado equatoriano rejeitou todas as quatro propostas do presidente Noboa no referendo e no plebiscito realizados neste domingo no país latino-americano. Assim, o "não" venceu a consulta sobre a instalação de bases estrangeiras (60,65%), a alocação de fundos para organizações políticas (58,07%), a redução do número de membros da assembleia (53,47%) e a convocação de uma assembleia constituinte (61,65%), de acordo com os resultados oficiais provisórios publicados pelo Conselho Nacional Eleitoral do Equador (CNE).

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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