Saar fala de uma "grande maioria" a favor após Trump dizer que Israel aceita os termos de um cessar-fogo
MADRID, 2 jul. (EUROPA PRESS) -
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, enfatizou na quarta-feira que "nenhuma oportunidade deve ser perdida" para conseguir a libertação dos reféns ainda mantidos na Faixa de Gaza após os ataques de 7 de outubro de 2023, horas depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que o governo israelense aceitou os termos de um cessar-fogo de 60 dias no enclave palestino.
"Há uma grande maioria no governo e entre a população a favor do plano para libertar os reféns. Se uma oportunidade se apresentar, ela não deve ser perdida", disse o chefe da diplomacia israelense em sua conta na rede social X, na primeira reação do Executivo de Israel às palavras de Trump.
Assim, Trump ressaltou nas últimas horas que Israel aceitou "as condições necessárias para completar o cessar-fogo de 60 dias", depois que o exército israelense rompeu em 18 de março o cessar-fogo acordado em janeiro com o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e relançou sua ofensiva contra a Faixa de Gaza.
O líder americano também destacou que serão o Catar e o Egito, "que trabalharam arduamente para ajudar a trazer a paz", que "entregarão essa proposta final" ao grupo, ao qual ele pediu que aceitasse a proposta "para o bem do Oriente Médio". Ele alertou que, caso contrário, "a situação não vai melhorar, só vai piorar".
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que até agora não confirmou o anúncio de Trump, fará uma visita oficial aos Estados Unidos na próxima semana para se reunir com ele, uma viagem que ocorre depois que o presidente dos EUA garantiu que havia a possibilidade de um novo acordo de cessar-fogo.
A ofensiva contra Gaza, lançada em resposta aos ataques de 7 de outubro de 2023 - que deixaram cerca de 1.200 mortos e quase 250 sequestrados, de acordo com o governo israelense - deixou até agora mais de 56.600 palestinos mortos, como denunciaram as autoridades do enclave palestino, controlado pelo Hamas, embora se tema que o número seja maior.
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