MADRID 3 nov. (EUROPA PRESS) -
O ministro da Justiça da França, Gérald Darmanin, justificou sua visita à prisão do ex-presidente Nicolas Sarkozu na última sexta-feira, assegurando que estava apenas fazendo seu trabalho e que sempre respeitará a independência do judiciário.
Estou fazendo meu trabalho como ministro", enfatizou Darmanin em uma declaração à mídia, na qual explicou que queria ver "in loco" "as condições de detenção de um ex-presidente", pois ele é uma figura "particularmente protegida pela República".
Darmanin, que falou sobre esse assunto pela primeira vez durante uma visita a outra prisão no departamento de Aube, afirmou que o código penitenciário prevê expressamente que o Ministro da Justiça garanta o serviço público nessa área.
"Suponho que, se eu não fizesse meu trabalho e algo acontecesse com o presidente Sarkozy na prisão, o Parlamento e talvez outros órgãos poderiam pedir contas a ele", acrescentou, sem, no entanto, avaliar o recurso apresentado pelo ex-presidente para exigir sua libertação da prisão, que será examinado em 10 de novembro por "um juiz independente".
Quase trinta advogados entraram com uma queixa contra Darmanin por um suposto conflito de interesses, o que complicou ainda mais um caso sem precedentes na história da França, pois nunca antes um ex-chefe de Estado foi preso.
Sarkozy foi condenado a cinco anos de prisão por conspiração criminosa por causa do dinheiro que sua campanha de 2007 recebeu do regime líbio de Muammar Gaddafi.
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