MADRID 15 jun. (EUROPA PRESS) -
O ministro da Justiça da Bolívia, César Siles, apresentou sua renúncia em uma carta enviada ao presidente do país, Luis Arce, na qual argumenta que, diante de "rumores e acusações" contra ele, deve deixar seu cargo para esclarecer o que aconteceu.
"A fim de evitar qualquer novo pretexto por parte daqueles que insistem em se perpetuar no poder e buscam desestabilizar o país, afetar a gestão governamental ou impedir eleições gerais, apresento a Vossa Excelência (Luis Arce), como a mais alta autoridade do país, minha renúncia (...)", diz a declaração publicada por Siles em sua conta na rede social X.
O ministro do governo boliviano garantiu que não está envolvido em nenhum "processo ou investigação administrativa ou criminal" contra ele e defendeu seu histórico "impecável" diante das acusações "sem qualquer base ou prova".
No entanto, ele não especificou nem deu detalhes sobre as acusações que Siles fez contra ele.
A renúncia entrará em vigor a partir de terça-feira, 17 de junho, de acordo com o comunicado, a fim de garantir uma "transição ordenada com a autoridade que o senhor (Luis Arce) decidir designar".
O presidente boliviano, Luis Arce, já conversou com o ministro demissionário e eles coordenaram uma mudança "ordenada" de pasta, de acordo com a vice-ministra de comunicação, Gabriela Alcón, em declarações relatadas pela agência de notícias boliviana ABI.
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