Publicado 20/12/2025 14:01

Milei "saúda" a "pressão" de Trump para "libertar o povo venezuelano"

Cúpula do Mercosul em Iguazú (Brasil)
PRESIDENCIA DE ARGENTINA

Solicita uma "reforma institucional e abrangente" do Mercosul

MADRID, 20 dez. (EUROPA PRESS) -

O presidente argentino, Javier Milei, defendeu neste sábado da cúpula de líderes da organização econômica Mercosul, realizada em Foz do Iguaçu (Brasil), a "pressão" do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, "para libertar o povo venezuelano".

"A Argentina saúda a pressão dos Estados Unidos e de Donald Trump para libertar o povo venezuelano. O tempo para uma abordagem tímida sobre este assunto acabou. Pedimos a outros que condenem esse experimento autoritário", disse Milei.

Ele pediu para "avançar com um vento de cauda" em vez de "agarrar-se ao mastro do passado". "A Venezuela, suspensa do Mercosul por violar o protocolo de Ushuaia, continua sofrendo uma crise política, humanitária e social devastadora", argumentou.

"A ditadura atroz e desumana do narcoterrorista Nicolás Maduro lança uma sombra escura sobre nossa região. Esse perigo não pode continuar a existir no continente, ou acabará nos arrastando com ele", acrescentou.

Quanto ao Mercosul, Milei defendeu a necessidade de uma reforma institucional e abrangente", e considera que "a flexibilidade é um ativo, não uma ameaça". "Não há mercado comum, não há comércio interno e há burocracia", que ele propôs eliminar reduzindo o "custo econômico do Mercosul".

Por outro lado, Milei destacou a "mudança política" no Mercosul como resultado da vitória do candidato presidencial de extrema direita no Chile, José Antonio Kast. "Isso deve ser interpretado como um sinal claro para o Mercosul. Ou o bloco começa a acompanhar essa nova realidade ou ficará preso em uma inércia que o mundo já deixou para trás", disse.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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