MADRID 8 maio (EUROPA PRESS) -
O governo mexicano denunciou nesta quinta-feira que os juízes do país libertaram mais de cem "criminosos" no último ano, dando não apenas os nomes daqueles que permitiram que eles voltassem às ruas, mas também os nomes de outros cujas decisões os favoreceram ao transferi-los das prisões.
O ministro da Segurança, Omar García Harfuch, disse que essas decisões judiciais "alarmantes" devolveram "mais de cem criminosos" às ruas, enquanto outros cerca de trinta foram beneficiados com transferências para outras prisões "sem cumprir as formalidades do processo".
"Vocês conhecem o esforço feito por nossos colegas das diferentes instituições de segurança para realizar essas prisões, onde muitas vezes eles colocam suas próprias vidas em risco", enfatizou Harfuch durante a coletiva de imprensa da presidente Claudia Sheinbaum.
"É inaceitável que órgãos jurisdicionais cuja missão é salvaguardar a ordem e a justiça tomem decisões que favoreçam os criminosos", disse o ministro da Segurança, que deu nomes e sobrenomes dos magistrados, alguns dos quais são reincidentes nesse tipo de decisão.
No total, houve 193 decisões judiciais que, de alguma forma, beneficiaram os condenados por crimes graves entre maio de 2024 e hoje, incluindo membros de organizações como o Cartel de Sinaloa, o Cartel do Golfo, o Cartel de Jalisco - Nova Geração, a Família Michoacana, os Zetas e Los Rojos.
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