Publicado 21/12/2025 00:40

Membros do órgão eleitoral hondurenho são acusados de torpedear a contagem de votos

Archivo - (211129) -- TEGUCIGALPA, 29 de novembro de 2021 (Xinhua) -- Um cidadão vota em uma seção eleitoral em Tegucigalpa, Honduras, em 28 de novembro de 2021.   Os hondurenhos foram às urnas na manhã de domingo para eleger o presidente, bem como legisl
Europa Press/Contacto/Xinhua - Arquivo

MADRID 21 dez. (EUROPA PRESS) -

O conselheiro do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de Honduras, Marlon Ochoa, do partido governista LIBRE, acusou dois outros conselheiros do CNE, do Partido Nacional e do Partido Republicano, de não comparecerem pessoalmente às reuniões do órgão eleitoral e colocou em dúvida a veracidade de suas assinaturas, em meio ao rígido controle que ainda continua após as eleições presidenciais de 30 de novembro.

"Nos últimos 10 dias, eles não compareceram pessoalmente às reuniões do CNE, e seus documentos foram enviados com um carimbo (fac-símile), sem assinatura, então presumimos que eles estão sendo mantidos sob coação, não sabemos em que condições", indicou Marlon Ochoa.

Ana Paola Hall, presidente do CNE e representante do Partido Liberal, denunciou a pressão contra ela e a conselheira Cossette López-Osorio e defendeu sua participação nas reuniões por meios telemáticos. "É legal e normal realizar reuniões virtuais", disse ela.

Por outro lado, ela indicou que há "setores de partidos políticos" que querem torpedear a contagem de votos, que acumulou "sérios atrasos" em um "clima de intimidação contra funcionários eleitorais e membros propostos pelos partidos".

Neste sábado, as quase 100 juntas eleitorais desagregadas processaram 112 atos presidenciais quando "o tempo inicialmente estimado para o escrutínio do nível presidencial era de 40 minutos em média", o que Hall descreve como "inédito".

"Esse personagem (Marlon Ochoa) acredita que pode nos submeter a seus caprichos por meio de ameaças, intimidação e o apoio daqueles que o acompanham nessa perigosa deriva. Sua intenção é óbvia", disse o conselheiro López-Osorio, do Partido Nacional.

Essa nova troca de acusações ocorre depois que o Conselho Nacional Eleitoral de Honduras (CNE) iniciou o exame de quase 2.800 votos com inconsistências. Até quinta-feira, a contagem de votos havia chegado a 99,80% e, de acordo com dados publicados pelo jornal El Heraldo e pela estação de rádio HRN, o candidato do Partido Nacional, Nasry Asfura, receberia 40,54% dos votos, à frente de Salvador Nasralla, do Partido Liberal, com 39,20%.

A contagem dos votos está sendo realizada no Centro de Logística Eleitoral (CLE), instalado no Instituto Nacional de Formação Profissional (Infop) em Tegucigalpa, capital de Honduras, e na presença de observadores nacionais e internacionais.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado