MADRID 11 ago. (EUROPA PRESS) -
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, expressou nesta segunda-feira sua "profunda preocupação" com a expansão da ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza, e reiterou que a situação humanitária no enclave "é injustificável e inaceitável".
Meloni fez essas declarações em uma ligação com o presidente palestino Mahmoud Abbas, a quem transmitiu a "necessidade de uma cessação imediata das hostilidades para continuar fornecendo ajuda humanitária a uma população civil desesperada".
Ambos concordaram que o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) "deve libertar todos os reféns e aceitar que não tem futuro no governo da Faixa", disse o gabinete de Meloni em um comunicado em seu site.
A chefe do governo italiano reafirmou seu compromisso com a ajuda humanitária por meio da iniciativa Food for Gaza, que inclui lançamentos aéreos e a evacuação de crianças que precisam de cuidados médicos. Ela também disse que está pronta para contribuir para a "estabilização e reconstrução" da Faixa de Gaza.
Por sua vez, Abbas expressou seu "sincero apreço pelo papel fundamental da Itália na ajuda humanitária fornecida até agora e pelas posições tomadas". Ao se despedirem, os dois concordaram em se encontrar em Nova York, no âmbito da Assembleia Geral da ONU.
As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), estimaram em cerca de 61.500 o número de mortos pela ofensiva israelense após os ataques de 7 de outubro de 2023, incluindo mais de 220 por fome ou inanição.
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