O ministro das Relações Exteriores espera que os dois lados concluam "um acordo justo e vinculativo" sobre o programa nuclear do Irã.
MADRID, 12 abr. (EUROPA PRESS) -
O ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr Al Busaidi, aplaudiu a reunião inicial realizada neste sábado na capital do país, Mascate, entre as delegações dos EUA e do Irã sobre o programa nuclear da República Islâmica, no que ele descreveu como o início de um "processo de diálogo" para resolver essa crise de longa data.
"Fizemos a mediação para iniciar um processo de diálogo e negociações com o objetivo comum de concluir um acordo justo e vinculativo", disse o ministro em sua conta na mídia social X.
Em sua mensagem, Al Busaidi agradeceu a seus dois "colegas" pela "interação, que ocorreu em uma atmosfera cordial propícia à aproximação de pontos de vista e, em última análise, à conquista da paz, segurança e estabilidade regionais e globais".
"Continuaremos a trabalhar juntos e redobraremos nossos esforços para contribuir com esse objetivo", acrescentou o ministro.
Essas conversas são as primeiras do gênero desde que o primeiro governo de Donald Trump decidiu, em 2018, abandonar unilateralmente o chamado Plano de Ação Integral Conjunto, um acordo nuclear histórico assinado três anos antes entre Teerã e as potências mundiais (todos os membros do Conselho de Segurança da ONU, incluindo a Rússia, além da Alemanha e da União Europeia).
O acordo comprometeu o Irã a garantir a natureza pacífica de seu programa em troca da remoção das sanções e, portanto, de sua reentrada nos mercados internacionais.
Trump acabou abandonando o acordo, uma conquista de seu antecessor Barack Obama, após alegar que o pacto não estava funcionando e que o Irã estava prestes a adquirir uma arma nuclear, apesar das constantes negações de Teerã.
Desde então, o Irã tem se distanciado cada vez mais de seus compromissos com a agência nuclear da ONU, a Organização Internacional de Energia Atômica. Em novembro do ano passado, em resposta a uma resolução condenatória da AIEA a esse respeito, o Irã anunciou a ativação de "um número substancial" de novas centrífugas avançadas de enriquecimento de urânio, depois de condenar a advertência como "politizada" e "destrutiva".
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