MADRID 15 set. (EUROPA PRESS) -
Más Madrid pediu ao Governo e à RTVE que exijam que a Espanha se retire da próxima edição do Festival Eurovisão da Canção se Israel finalmente for autorizado a participar do evento musical.
Foi o que disseram os representantes do partido com sede em Madri, Tesh Sidi e Alda Recas, em uma série de perguntas parlamentares dirigidas ao governo, às quais a Europa Press teve acesso.
Os dois parlamentares lembram que vários países condicionaram sua participação no Eurovision ao veto de Israel, referindo-se à Holanda, Islândia, Eslovênia e Irlanda, que disseram que não participarão do concurso se o país hebreu o fizer.
"Nosso país, a Espanha, deve aderir a essa posição porque a presença israelense no festival implica a normalização do genocídio contra o povo palestino perpetrado por Israel, um Estado acusado de crimes de guerra por todos os especialistas internacionais. Gaza não pode ficar de fora de um espetáculo televisivo de tal magnitude", argumentam Sidi e Recas.
Os dois pedem que sejam tomadas medidas "firmes e enérgicas" para impedir a presença de Israel no Eurovision, em consonância com os protestos pró-palestinos na Vuelta Ciclista a España contra a presença da equipe Israel Premier-Tech, que, na opinião deles, contribui para "encobrir o estado genocida de Israel".
Por todos esses motivos, eles questionam o governo sobre quais medidas adotará no caso da presença de Israel no Eurovision e se considera a retirada do país do festival como "uma demonstração de rejeição ao genocídio na Palestina, caso Israel não seja expulso".
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