A. Pérez Meca - Europa Press
MADRID 2 dez. (EUROPA PRESS) -
A porta-voz de Más Madrid na Assembleia, Manuela Bergerot, lamentou o aumento de assassinatos sexistas na região, apesar da queda na criminalidade, e reprovou a presidente regional, Isabel Díaz Ayuso, por não aplicar "políticas públicas para favorecer e proteger as mulheres que já sofreram essa violência".
"A segurança e a liberdade das mulheres na Comunidade de Madri não estão em boas mãos com a presidente", disse ela à mídia em uma coletiva de imprensa para apresentar seu plano de cantinas escolares gratuitas e universais.
Bergerot se referiu ao relatório do Ministério do Interior, que mostra uma queda de 0,8% nos crimes, embora com um aumento de 7,2% nos crimes contra a liberdade sexual.
O porta-voz do partido regionalista afirmou que essa dissonância entre as tendências do crime e a violência sexual torna explícito que as mulheres sofrem "violência específica por serem mulheres".
"Temos um presidente que nega a existência dessa violência machista", insistiu Manuela Bergerot, que disse que nesta quinta-feira pedirá mais uma vez a Ayuso que "deixe a negação para trás". Nessa sessão plenária, será observado um minuto de silêncio pelo assassinato de uma mulher em Torrejón de Ardoz, supostamente por seu companheiro, que mais tarde cometeu suicídio ao se jogar de uma janela.
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