Publicado 18/09/2025 08:32

Marlaska considera "razoável" e "necessário" que o Ministério Público investigue os crimes em Gaza, tendo em vista o "genocídio" e a

Marlaska nesta quinta-feira em Vigo.
ADRIAN IRAGO-EUROPA PRESS

VIGO 18 set. (EUROPA PRESS) -

O ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, considera "razoável" e "necessário" que o Ministério Público investigue os crimes ocorridos em Gaza, tendo em vista o "genocídio" e a "barbárie" que a população está sofrendo.

Foi o que Marlaska disse esta manhã em Vigo, depois de saber que o Procurador Geral do Estado, Álvaro García Ortiz, concordou em investigar os crimes cometidos na Faixa de Gaza no âmbito da operação militar lançada por Israel há quase dois anos, apontando para genocídio e outros crimes contra a humanidade.

Depois de presidir a cerimônia de entrega do navio oceânico "Duque de Ahumada" da Guardia Civil, realizada no Porto de Olívico, o ministro saudou essa decisão do Ministério Público, lamentando que "certas partes tenham dificuldade em reconhecer uma realidade", descrevendo o que está acontecendo em Gaza como "genocídio".

"Tudo o que envolve tomar medidas e garantir que o sistema jurídico nacional e internacional se imponha à barbárie, você pode entender que eu acho que é a coisa mais razoável, e eu diria que é a mais necessária", enfatizou, lembrando que a jurisdição universal faz parte do sistema jurídico espanhol e está dentro de sua estrutura de competência.

Questionado sobre o embargo de armas a Israel, que o governo adiou por mais uma semana, alegando que é muito técnico porque afeta diferentes leis, Marlaska disse que é um "compromisso" do Executivo e que será submetido ao Conselho de Ministros na próxima terça-feira.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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