Publicado 10/12/2025 04:29

María Corina Machado não receberá o Prêmio Nobel da Paz em Oslo

Archivo - Arquivo - 9 de janeiro de 2025, Caracas, Miranda, Venezuela: A líder da oposição, Maria Corina Machado, aparece no comício da oposição convocado por ela, nas ruas de Caracas... Marchas e comícios do governo e da oposição antes da posse do presid
Europa Press/Contacto/Jimmy Villalta - Arquivo

A filha do líder da oposição venezuelana, cujo paradeiro é desconhecido, receberá o prêmio.

MADRID, 10 dez. (EUROPA PRESS) -

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, não receberá nesta quarta-feira em Oslo o Prêmio Nobel da Paz 2025, prêmio com o qual o Comitê Norueguês procurou reconhecer seus "incansáveis esforços" para promover uma transição política no país latino-americano.

"Infelizmente, (Corina) não está na Noruega neste momento. E ela não estará no palco da Prefeitura de Oslo às 13 horas de hoje, quando a cerimônia começa", confirmou o diretor do Instituto Nobel, Kristian Berg Harpviken, ao canal de televisão norueguês NRK.

Harpviken disse que "não sei onde ele está agora, e há boas razões para isso", afirmando que a Venezuela é "um regime repressivo que está pronto para usar absolutamente todos os meios contra a oposição".

"Ele simplesmente vive sob a ameaça de morte do regime. Essa ameaça também se aplica quando ela está fora do país, tanto por parte do regime quanto por parte dos amigos do regime em todo o mundo", acrescentou ela, apontando para questões logísticas que a impedem de viajar para o país europeu, de acordo com a NRK.

Espera-se que a filha de Machado, Ana Corina Sosa, receba o prêmio em nome de sua mãe em Oslo, onde o ex-candidato presidencial Edmundo González, entre outros representantes da oposição venezuelana, já está em Oslo.

O Comitê Norueguês concedeu o Prêmio Nobel da Paz a Machado em 10 de outubro por seus "esforços incansáveis" para promover os direitos e as liberdades na Venezuela e incentivar uma transição "justa e pacífica" da "ditadura para a democracia". O júri considerou que Machado, que foi descrita como "uma figura de unidade em uma oposição política outrora dividida", foi "forçada a viver escondida" e permanece na Venezuela, "uma decisão que inspirou milhões" de pessoas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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