MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -
O presidente das Maldivas, Mohamed Muizzu, ratificou nesta terça-feira a terceira emenda à Lei de Imigração, que a partir de agora proíbe a entrada no país de qualquer pessoa com passaporte israelense, uma medida que foi anunciada em meados do ano passado, mas que agora é oficial.
O governo das Maldivas disse que a decisão reafirma seu "compromisso contínuo com a promoção e proteção dos direitos palestinos" e vem em resposta às "contínuas atrocidades e atos de genocídio de Israel contra o povo palestino", de acordo com uma declaração presidencial.
"As Maldivas continuam a defender a responsabilização por violações da lei internacional e permanecem firmes em sua condenação das ações de Israel em várias plataformas internacionais", acrescentou a declaração, também elaborando o compromisso de Muizzu com a soberania palestina.
Em meados do ano passado, o presidente das Maldivas decretou a proibição da entrada no país de qualquer pessoa com passaporte israelense e anunciou que seu governo alteraria "as leis necessárias" para isso. Muizzu também nomeou um enviado especial para avaliar as "necessidades palestinas".
Após esse anúncio, o governo israelense emitiu um alerta de viagem desaconselhando a viagem para as Maldivas e pedindo aos compatriotas que deixassem a ilha asiática. Israel não mantém relações diplomáticas com as Maldivas, um país de maioria muçulmana, mas seus cidadãos foram autorizados a entrar.
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