Publicado 06/06/2025 07:41

Maduro pede que Trump não seja "envenenado" em relação à Venezuela após as últimas restrições de viagem

Archivo - Arquivo - O presidente venezuelano Nicolás Maduro durante um evento público na Venezuela.
PRESIDENCIA DE VENEZUELA - Archivo

MADRID 6 jun. (EUROPA PRESS) -

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu a seu homólogo norte-americano que não se deixe "envenenar" por sua comitiva para adotar medidas contra o país sul-americano como a que foi assinada na quarta-feira pelo ocupante da Casa Branca e que contempla limitações às viagens.

Maduro respondeu a essa diretriz durante a posse do governador do estado de Aragua, com uma "mensagem" direta a Trump: "Não se deixe envenenar mais contra a Venezuela, eles o envenenam todos os dias com mentiras".

O presidente defendeu em um discurso televisionado que os venezuelanos são "pessoas boas" e vêm de uma "terra livre de criminosos", portanto, não há espaço para "campanhas de difamação" como as que, em sua opinião, estão sendo orquestradas a partir de Washington.

Ele negou que a Venezuela não queira aceitar seus migrantes, afirmando que, na verdade, as autoridades venezuelanas "vão procurá-los" com seus próprios aviões. "O que você quer dizer com não os aceitamos, Trump? Estou falando com você cara a cara para que você entenda a mensagem, porque eles estão enganando você, como fizeram em seu primeiro governo, para envenená-lo contra o povo da Venezuela", disse ele.

A Venezuela está em uma lista cujos cidadãos serão impedidos de entrar nos Estados Unidos, resultado do que o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, denunciou na quinta-feira como "uma nova operação de ódio e estigmatização". "Um novo ataque", acrescentou ele, "que restringe a emissão e a validade de vistos para cidadãos venezuelanos, sem qualquer justificativa e com óbvios propósitos políticos e de intimidação".

O governo venezuelano reiterou nesse comunicado seu "compromisso inabalável de defender os direitos e interesses dos venezuelanos em qualquer parte do mundo" e reafirmou o "alerta máximo de viagem" emitido para os Estados Unidos, que adverte que "esse país não garante as condições mínimas de respeito, tratamento digno ou legalidade".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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