PRESIDENCIA DE VENEZUELA - Arquivo
MADRID 27 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente venezuelano, Nicolas Maduro, pediu nesta quinta-feira que a força aérea esteja "alerta" para defender a Venezuela, em meio a especulações sobre uma possível intervenção militar dos Estados Unidos no país latino-americano.
"Peço-lhes que estejam sempre imperturbáveis em sua serenidade: alertas, prontos e dispostos a defender nossos direitos como nação", disse ele durante um discurso na comemoração do 105º aniversário da Aviação Militar Bolivariana.
Maduro enfatizou que "não há ameaça ou agressão que possa amedrontar" a Venezuela diante das ações de "forças imperialistas estrangeiras", que "continuamente ameaçam perturbar a paz" na região do Caribe "sob argumentos falsos e extravagantes".
"Se a história exigisse que nos declarássemos uma república em armas, a história nos veria mais uma vez nos levantar com a sagrada bandeira de Miranda, de Bolívar: o amarelo, o azul, o vermelho, as oito estrelas, radiantes e vitoriosos", enfatizou.
A especulação sobre uma possível intervenção dos EUA na Venezuela ocorre após o envio de tropas para a região para combater o tráfico de drogas e a designação do Cartel dos Sóis, à frente do qual Washington coloca Maduro, como uma "organização terrorista".
Centenas de voos internacionais foram cancelados nas últimas horas depois que a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) emitiu um alerta para que as aeronaves que sobrevoassem o país latino-americano tomassem extremo cuidado.
Na quarta-feira, as autoridades venezuelanas revogaram as concessões de seis companhias aéreas, incluindo a espanhola Iberia, "por aderirem às ações de terrorismo de Estado promovidas pelo governo dos EUA". A companhia aérea espanhola anunciou no último sábado a suspensão de suas operações após o aviso da FAA.
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