Publicado 12/12/2025 00:06

Maduro critica Machado por suas declarações sobre o navio petroleiro apreendido e por "pedir que a Venezuela seja invadida".

CARACAS, 2 de dezembro de 2025 -- O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, agita a bandeira nacional venezuelana durante um comício em Caracas, capital da Venezuela, em 1º de dezembro de 2025. A Venezuela não quer "a paz de um escravo", disse o presiden
Europa Press/Contacto/Pedro MATTEY

MADRID 12 dez. (EUROPA PRESS) -

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou nesta quinta-feira a coletiva de imprensa da opositora venezuelana e Prêmio Nobel da Paz María Corina Machado, na qual ela apareceu "pedindo a invasão" do país latino-americano e "aplaudindo e apoiando" a apreensão do petroleiro pelos Estados Unidos.

"A ridicularização que La Sayona (figura fantasmagórica do folclore venezuelano com a qual ela compara a oposição) fez lá foi terrível", disse ele durante um evento governamental realizado em uma comuna de Caracas, no qual criticou Machado por aparecer "em uma coletiva de imprensa falando inglês, pedindo a invasão da Venezuela".

"Ela saiu aplaudindo e apoiando o sequestro armado do navio petroleiro que transportava petróleo (...), cometendo um crime", disse ele sobre a aparição do líder da oposição em Oslo.

No entanto, ele defendeu o fato de que, na Venezuela, o "povo está unido, mobilizado, vitorioso". "Este povo derrotou o fascismo, derrotou os nazistas, derrotou os sobrenomes", acrescentou, fazendo alusão às principais figuras da oposição venezuelana, que "nunca mais voltarão".

Maduro respondeu dessa forma às declarações de Machado, que algumas horas antes disse que pretende voltar ao seu país após sua estadia na capital norueguesa, onde chegou depois de quase um ano desaparecida na Venezuela.

Em seu discurso, ela argumentou que o regime de Maduro é sustentado por "fundos que vêm do tráfico de drogas, do mercado negro de petróleo, do tráfico de armas e do tráfico de pessoas" e exigiu que "esses fluxos sejam cortados". Da mesma forma, questionada sobre seu possível apoio a uma possível invasão dos EUA, ela respondeu que "a Venezuela já foi invadida" por "agentes russos, agentes iranianos e grupos terroristas como o Hezbollah e (o Movimento de Resistência Islâmica) Hamas que operam livremente, coordenados com o regime".

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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