Publicado 06/05/2025 01:29

Maduro critica a "ausência" da ONU no caso da menina venezuelana separada de sua mãe nos EUA

Archivo - Arquivo - Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, durante seu programa de TV
PRESIDENCIA DE VENEZUELA - Archivo

MADRID 6 maio (EUROPA PRESS) -

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, criticou nesta segunda-feira o fato de as Nações Unidas não terem se pronunciado sobre o caso da menina venezuelana de dois anos de idade que foi detida em solo norte-americano na semana passada, depois de ter sido separada de sua mãe quando era repatriada para o território venezuelano.

"Onde está o Conselho de Direitos Humanos da ONU, onde está o Alto Comissário da ONU, o que o Secretário Geral da ONU estaria dizendo? Eles são notáveis por sua ausência, covardes. A memória histórica do povo não esquece. Hoje vamos juntos derrotar esses surtos nazistas que sequestram crianças, migrantes e prejudicam a família", declarou ele durante seu programa de televisão 'Con Maduro+'.

O chefe de Estado do país latino-americano se perguntou "o que teria acontecido" se a Venezuela tivesse expulsado uma mãe americana "e levado seu filho". "O que o governo dos Estados Unidos estaria dizendo?", questionou, ao mesmo tempo em que afirmou que esse tipo de ação não se repetiria em Caracas porque seu governo "promove o respeito aos direitos das crianças".

Nesse sentido, Maduro expressou sua esperança de que a justiça seja feita nesse caso: "Esperamos que um juiz nos Estados Unidos reconheça a lei e devolva a menina. A Venezuela está preparada para ir e procurar a menina (...) onde quer que seja necessário procurá-la". Ele também pediu um movimento social em favor dos direitos humanos.

O pai da menina também foi expulso dos Estados Unidos e enviado a uma das prisões de El Salvador, de acordo com as autoridades venezuelanas, que estimam em mais de 250 o número de cidadãos venezuelanos detidos em prisões salvadorenhas.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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