Europa Press/Contacto/Pedro MATTEY
MADRID 4 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, disse na quarta-feira que teve uma conversa "cordial" com seu homólogo norte-americano, Donald Trump, em meio às tensões entre Caracas e Washington sobre os ataques do Pentágono a supostos barcos do narcotráfico no Caribe e no Pacífico, que mataram mais de 80 pessoas.
"Eu recebi, recebi uma ligação e falei com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Posso dizer que a conversa foi em um tom de respeito, posso até dizer que foi cordial", disse ele em um programa transmitido pela rede de televisão estatal VTV.
O líder venezuelano também comemorou que "se esse chamado significa que estão sendo dados passos em direção a um diálogo respeitoso de Estado para Estado, de país para país, bem-vindo o diálogo, bem-vinda a diplomacia, porque sempre buscaremos a paz".
A Casa Branca - que no domingo confirmou que os dois homens tiveram uma conversa telefônica há menos de duas semanas, sem dar detalhes da conversa - disse na quarta-feira, do Salão Oval, que "apoio a decisão de desativar os navios e quem quer que os esteja pilotando", quando perguntada sobre a decisão de atacar os sobreviventes de um primeiro bombardeio de um barco pela segunda vez, matando todos os onze tripulantes.
"A maioria deles já se foi, mas quem quer que os esteja pilotando é culpado de tentar matar pessoas em nosso país", disse ele, justificando uma decisão tomada pelo almirante Frank Bradley e apoiada "100%" pelo chefe do Pentágono Pete Hegseth, de acordo com a Casa Branca.
Trump se esquivou de perguntas sobre se Bradley e Hegseth deveriam ser punidos caso houvesse sobreviventes agarrados ao navio atacado, de acordo com a rede de televisão americana CNN. "Acho que eles vão descobrir que isso é guerra, que essas pessoas estavam matando nosso povo aos milhões. Acho que eles vão descobrir que há muitas pessoas dispostas a apoiar o que estão fazendo, destruindo esses navios. E, em breve, começaremos a fazer isso em terra também", disse ele.
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