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MADRID 26 dez. (EUROPA PRESS) -
O governo venezuelano agradeceu a Moscou nesta quinta-feira por seu "valioso apoio" diante das "ações belicistas e ilegais" dos Estados Unidos, em resposta às declarações das autoridades russas, que culparam Washington pelo "caos jurídico no Caribe" após a apreensão de pelo menos três petroleiros venezuelanos.
"Gostaríamos de expressar nossos sinceros agradecimentos ao governo russo por seu valioso apoio aos esforços do (presidente venezuelano Nicolas) Maduro em defender a soberania e os interesses do povo venezuelano diante das ameaças e das ações belicistas e ilegais da administração dos EUA no Caribe", disse o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, em uma mensagem transmitida pelo Telegram "em nome do" presidente.
O chefe da diplomacia venezuelana também enfatizou o "apoio inabalável" do Kremlin à "preservação da zona de paz no Caribe e à promoção da estabilidade econômica, política e social em toda a região".
Essa publicação foi feita depois que a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, denunciou que "estamos literalmente testemunhando o caos legal no Mar do Caribe, onde práticas aparentemente há muito esquecidas de apropriação ilegal da propriedade alheia, especialmente pirataria, roubo e banditismo, estão sendo revividas".
O representante russo condenou "veementemente" as ações do governo de Donald Trump e pediu "lei e ordem estáveis na esfera marítima", além de "evitar um cenário destrutivo", de acordo com a agência de notícias russa TASS.
"Esperamos que o pragmatismo e a racionalidade inerentes do presidente dos EUA possibilitem encontrar soluções mutuamente aceitáveis dentro da estrutura do direito internacional", disse ele.
Nesse sentido, ele reiterou o apoio de Moscou aos "esforços do governo de Maduro para proteger sua soberania e seus interesses nacionais e para manter o desenvolvimento estável e seguro de seu país". "Mantemos firmemente que a América Latina e o Caribe devem continuar sendo uma zona de paz, conforme proclamado em 2014", acrescentou.
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