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A China defende seu apoio a Kiev, mas rejeita "quaisquer acusações irresponsáveis e discriminatórias".
MADRID, 4 dez. (EUROPA PRESS) -
O presidente francês Emmanuel Macron apelou ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, para "superar" as divergências entre os dois países quando foi recebido em Pequim na quinta-feira, onde descreveu a cooperação com o gigante asiático como "decisiva" diante da atual instabilidade global, mencionando em particular a guerra na Ucrânia.
"Devemos continuar a nos mobilizar pela paz e estabilidade no mundo, assim como na Ucrânia e nas diferentes regiões do mundo afetadas pela guerra. Nossa capacidade de trabalhar juntos é decisiva", disse ele durante uma coletiva de imprensa conjunta.
O chefe do Eliseu enfatizou que as relações entre Pequim e Paris se baseiam "na confiança, na compreensão mútua e na vontade de agir em conjunto em um contexto internacional incerto, marcado por crises" e destacou que "sua vontade também é que esse diálogo possa alimentar o roteiro sino-europeu" após uma cerimônia na qual foram assinados acordos entre as respectivas pastas de Relações Exteriores, Agricultura, Economia, Meio Ambiente, Cultura e Ensino Superior.
Por sua vez, o presidente chinês lamentou que "nosso mundo está longe de ser calmo". "As tensões na política internacional e os pontos de conflito são recorrentes e são complexos e difíceis de resolver", disse ele, antes de reiterar que "com relação à crise na Ucrânia, a China apóia todos os esforços para a paz".
Nesse sentido, ele garantiu que seu governo "continuará a desempenhar um papel construtivo na resolução política dessa crise", mas disse que "nos opomos firmemente a quaisquer acusações irresponsáveis e discriminatórias". "Esperamos que as diferentes partes possam, por meio de diálogo e negociação, chegar a um acordo de paz justo e duradouro", acrescentou.
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