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MADRID 25 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente da França, Emmanuel Macron, pediu nesta terça-feira um plano de cessar-fogo na Ucrânia para garantir um exército ucraniano "forte" e sem "limitações", a fim de dissuadir a Rússia de atacar novamente o país vizinho, depois que Washington apresentou uma proposta que incluía concessões territoriais e uma redução no tamanho de suas tropas.
"É necessário, antes de tudo, ter um exército ucraniano forte. As negociações de Genebra mostraram que não deve haver limitações para o exército ucraniano. Planejamos tudo o que precisávamos para fazer isso", disse Macron aos repórteres após uma videoconferência com a Coalizão de Voluntários que apoiam a Ucrânia.
Da mesma forma, o inquilino do Eliseu declarou que "claramente, no momento, não há vontade russa de ter um cessar-fogo", nem mesmo de "diálogo", e, por esse motivo, ele pediu "pressão contínua" sobre Moscou para negociar.
"Enquanto a Rússia estava mais uma vez fazendo as pessoas acreditarem que estava pronta para a paz, as últimas horas foram marcadas, mais uma vez, por ataques à infraestrutura civil, especialmente à infraestrutura de energia, e aos civis ucranianos. E assim, no terreno, a realidade é o oposto de um desejo de paz", disse ele.
Quanto aos ativos russos congelados, ele disse que essa era uma solução para "garantir o financiamento" para a Ucrânia e que seria implementada nos próximos dias: "É um meio de pressão e, portanto, em breve finalizaremos, em coordenação com os países europeus envolvidos e com a União Europeia, uma solução que garantirá o financiamento para a Ucrânia, mantendo essa pressão".
O primeiro-ministro britânico Keir Starmer enfatizou que "todos" queriam "um fim permanente para a barbárie russa na Ucrânia e uma paz duradoura". "Estou feliz com o progresso que está sendo feito. Lembramos que ninguém quer a paz mais do que Volodimir (Zelensky) e o povo ucraniano", disse ele, enfatizando que "eles pagaram um preço muito alto durante um período muito longo".
"(A reunião virtual) foi uma oportunidade para garantir que o projeto de plano reflita totalmente os interesses da Ucrânia e estabeleça as bases para uma paz duradoura (...) Estamos caminhando em uma direção positiva, e hoje há indicações de que, em grande parte, a maior parte do texto pode ser aceita", disse ele.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, descreveu a reunião virtual como "muito útil", observando que foi "bom" ouvir Zelenski e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, "sobre sua avaliação do processo de paz em andamento".
"Do ponto de vista da UE, nossas conversas reafirmam nosso compromisso de continuar a exercer pressão sobre a Rússia e apoiar a Ucrânia: política, econômica e militarmente", disse ele em seu perfil no site de rede social X.
Antes da reunião, Zelenski fez ligações telefônicas com Starmer, que expressou suas condolências pelas vítimas da recente onda de ataques russos, e com o chanceler alemão Friederich Merz, que enfatizou que a Alemanha "tem ajudado a Ucrânia desde o início da guerra em grande escala".
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