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MADRID, 27 nov. (EUROPA PRESS) -
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou nesta quinta-feira que milhares de jovens serão elegíveis para o serviço militar voluntário a partir do verão de 2026, uma medida com a qual o país está buscando enfrentar as "ameaças crescentes", mas que exclui o serviço militar obrigatório.
O presidente, que enfatizou que o serviço militar obrigatório "seria contraproducente", explicou que esse modelo não está de acordo com as "necessidades atuais das Forças Armadas francesas".
Nesse sentido, ele disse durante um evento televisionado que esse sistema será implementado gradualmente a partir do verão e se tornará a "pedra angular do relacionamento entre a população mais jovem e a nação". "Ele tem três objetivos: reforçar o pacto entre o Estado e o exército, reforçar as capacidades militares e consolidar e treinar os jovens", disse ele.
"Esse serviço envolverá apenas voluntários de 18 e 19 anos. Em circunstâncias extremas, ele poderá se tornar obrigatório", disse ele, embora tenha ressaltado que os detalhes serão anunciados em janeiro. "Nossos jovens servirão por dez meses", disse ele.
"Será necessário um modelo híbrido, que ainda incluirá os mais jovens e os reservistas. Esse modelo nos permitirá aumentar os números, começaremos com cerca de 3.000 no próximo ano, e o número de participantes aumentará gradualmente para 10.000 até 2030", disse ele, esclarecendo que os voluntários receberão cerca de 800 euros por mês.
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