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O ganhador do Prêmio Nobel da Paz pede mais pressão sobre Maduro para que ele "entenda que seu tempo acabou".
MADRID, 14 dez. (EUROPA PRESS) -
A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, pediu à comunidade internacional que multiplique a pressão" sobre o presidente venezuelano Nicolás Maduro e, sem se manifestar sobre uma hipotética operação militar dos EUA em solo venezuelano, estimou que "para manter a liberdade e alcançá-la, é preciso força" porque "o contrário seria a paz dos mortos".
Em uma entrevista à rede norte-americana CBS, Machado abordou as últimas ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a possibilidade de estender suas operações militares contra o narcotráfico na Venezuela para terra. Nesse sentido, Machado garantiu que a oposição venezuelana não está nem um pouco envolvida nessa questão.
"Não estamos envolvidos, nem nos envolveremos, nas políticas de segurança nacional de outra nação", disse a líder da oposição, que esta semana recebeu o prêmio em Oslo (Noruega) depois de deixar seu país.
De qualquer forma, Machado disse que a possibilidade de uma "guerra civil" na Venezuela está fora de cogitação porque a sociedade venezuelana "é a mais coesa da região, e eu ousaria dizer do mundo".
O líder da oposição descreveu o governo de Maduro como um regime criminoso que transformou o país em "um paraíso para o crime internacional e atividades terroristas, começando com a Rússia, Irã, Cuba, Hezbollah, Hamas, as guerrilhas colombianas, os cartéis de drogas que operam livremente e em colaboração com Maduro e seu regime".
"Como qualquer estrutura criminosa, ela sofre quando os fluxos de suas atividades criminosas são interrompidos", reiterou em uma declaração de apoio às operações dos EUA. "Era essencial aplicar a lei, e estamos pedindo isso há anos, e finalmente está acontecendo. É por isso que acho que os dias do regime estão contados", disse ele.
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