MADRID 6 maio (EUROPA PRESS) -
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, demitiu a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e nomeou a ex-ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes (2010-2011), como sua substituta.
Lula, juntamente com a secretária de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, recebeu Lopes nesta manhã no Palácio do Planalto em uma reunião da qual Gonçalves também participou, segundo informou o presidente brasileiro em seu perfil na rede social X.
A nova ministra recebeu a notícia "com alegria e um profundo senso de responsabilidade" e garantiu que assume "essa missão com humildade, coragem e o compromisso de toda uma carreira dedicada à justiça social, à defesa dos direitos humanos e à construção de políticas públicas que transformem vidas, especialmente a vida das mulheres deste país".
"Sou imensamente grata pelo carinho e apoio que tenho recebido nos últimos dias. Sei que essa jornada não será fácil, mas será coletiva. E é com vocês, por meio da escuta e do diálogo, que pretendo continuar", disse ela em seu perfil no Instagram.
Por sua vez, a ex-ministra, em declarações à imprensa, disse que sua saída foi "muito tranquila": "Não é uma mudança por incompetência, assédio ou disputas. Não é isso, é uma mudança de rumo, de momentos. Há momentos em que você está limitado no que pode avançar e novas pessoas chegam com uma nova perspectiva", assegurou.
Mais tarde, em suas redes sociais, ela defendeu que voltou ao governo Lula em 2023 como ministra "com a missão de reconstruir políticas desmontadas por seis anos de retrocesso", em referência ao governo de Jair Bolsonaro (2019-2023). "Nos deparamos com um cenário de descaso e desinvestimento. Com um esforço coletivo, estamos recuperando nosso protagonismo", disse, antes de destacar as medidas implementadas durante sua gestão.
Ela disse que encerrou seu "ciclo como ministra com orgulho e gratidão" e desejou ao novo ministro "um caminho de continuidade nessa reconstrução", ao mesmo tempo em que demonstrou seu compromisso com os movimentos e lutas sociais que "constroem a igualdade" e "promovem um mundo mais justo".
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