Publicado 01/07/2025 17:47

Lula critica Bolsonaro por receber doações para pagar seus advogados e o chama de "fraco" por pedir anistia

26 de junho de 2025: O presidente do Brasil, LUIZ INACIO LULA DA SILVA, participa de uma cerimônia de anúncio de um plano habitacional para aproximadamente 900 famílias de baixa renda que vivem em uma favela no centro de São Paulo, na quinta-feira, 26 de
Europa Press/Contacto/Paulo Lopes

MADRID 1 jul. (EUROPA PRESS) -

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou na terça-feira seu antecessor no cargo, Jair Bolsonaro, por ter recebido doações de seus apoiadores para custear sua defesa no julgamento do golpe e o criticou por pedir uma anistia antes da sentença.

Em uma reunião com agricultores, na qual anunciou um plano de financiamento para o setor, Lula garantiu que jamais pediria dinheiro. "Guardem para pagar os funcionários públicos (...) Eu nunca vou pedir anistia antes de ser condenado", disse ele, acrescentando: "Quem é fraco não deve fazer papel de bobo".

Declarações feitas pelo presidente brasileiro diante de um setor que, nas últimas eleições de 2022, foi majoritariamente favorável a Bolsonaro, de acordo com o número de votos que um ou outro recebeu nas cidades com maior presença desse tipo de indústria.

Nos últimos anos, os apoiadores de Bolsonaro têm feito doações a ele para ajudá-lo a arcar com as multas de seus diversos processos judiciais. Nos últimos dias, o ex-presidente afirmou ter recebido 17 milhões de reais (2,6 milhões de euros) para pagar os custos legais de seu último julgamento.

"Se não fosse por isso, eu não poderia ter uma boa defesa para meus casos", admitiu Bolsonaro há alguns dias, enquanto aguarda a sentença por crimes relacionados aos ataques a instituições em 8 de janeiro de 2023, o que, na pior das hipóteses, pode significar até 40 anos de prisão.

A promotoria o considera o líder de um complô para mantê-lo no poder após as eleições de 2022, do qual cerca de trinta pessoas teriam participado em diferentes graus e que levou aos ataques que centenas de seus apoiadores realizaram naquele dia na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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