MADRID 16 abr. (EUROPA PRESS) -
O ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Kestutis Budrys, disse que, após o ataque mortal da semana passada em Sumi, a Rússia tem "algo ainda pior" reservado para o domingo de Páscoa. "Não tenho dúvidas sobre isso", disse ele.
"Nós chegaremos à Páscoa. Não tenho dúvidas de que eles prepararão algo ainda pior para a Páscoa. Talvez esse seja o ponto de inflexão e diremos: 'bem, temos que aumentar as sanções'", disse Budrys em uma entrevista ao ELTA.
Nesse sentido, ele acredita que os ataques a Sumi poderiam servir como uma espécie de "estímulo" para acelerar certos processos em relação à Ucrânia, como sua adesão à União Europeia.
"Se não abrirmos blocos de negociação com a Ucrânia neste semestre, se entrarmos em colapso sob sanções, então não poderemos mais falar de qualquer subjetividade geopolítica da UE, não poderemos mais falar de ter qualquer influência no mundo", disse o ministro das Relações Exteriores.
Budrys também questionou a postura de alguns países europeus em relação à Ucrânia e lamentou o fato de eles estarem adiando a implementação de mais sanções. "Para ser honesto, eu nem sei de que lado eles estão", disse ele.
"É preciso muito esforço para garantir que as decisões sejam preparadas e adotadas", disse o ministro, que enfatizou que a Lituânia estava fazendo o possível para garantir que o próximo pacote de sanções estivesse pronto para o próximo Conselho de Relações Exteriores em Bruxelas nesta sexta-feira.
Um pacote de sanções que ele espera que inclua a energia nuclear russa, o gás e a chamada frota sombra, com a qual Moscou tem contornado as restrições econômicas.
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