MADRID 2 jul. (EUROPA PRESS) -
As autoridades lituanas acusaram nesta quarta-feira os serviços de inteligência russos de serem responsáveis pelo ataque, em janeiro de 2024, à estátua de Adolfas Ramanauskas, um líder partidário que lutou contra os soviéticos, erguida na cidade de Merkine e que foi pintada com tinta vermelha.
O Ministério Público Regional de Kauna acusou os serviços de inteligência russos de terem contratado as três pessoas que foram presas por esses atos e que foram acusadas de colaboração com um Estado estrangeiro, danos à propriedade e profanação de um memorial, relata o LRT.
De acordo com o procurador-geral de Kaunas, Rimas Bradunas, não se tratou de um ato "espontâneo ou fortuito", mas sim de que os três detidos - três russos, embora dois deles também tenham cidadania estoniana - realizaram "trabalho de reconhecimento e vigilância antes de atacar o monumento".
Bradunas disse que as três pessoas, uma das quais admitiu parcialmente os atos dos quais são acusadas, agiram como um grupo organizado e receberam a promessa de compensação financeira em troca da realização da ação.
Ramanauskas, conhecido como "Vanagas" - palavra lituana que significa "falcão" - é uma figura controversa na história: para os lituanos, ele é um herói nacional que lutou contra a ocupação soviética, enquanto para alguns ele foi um colaborador nazista que liderou esquadrões para perseguir judeus.
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