MADRID 10 dez. (EUROPA PRESS) -
Os líderes da França, Reino Unido e Alemanha mantiveram uma conversa telefônica na quarta-feira com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para discutir o processo de negociação com o objetivo de chegar a um acordo para pôr fim à invasão russa da Ucrânia, desencadeada em fevereiro de 2022 por ordem do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
"Os líderes discutiram os últimos desenvolvimentos nas negociações de paz lideradas pelos EUA, aplaudindo os esforços para alcançar uma paz justa e duradoura para a Ucrânia e o fim da matança", disse o gabinete do primeiro-ministro britânico Keir Starmer após a conversa.
Ele ressaltou que "o trabalho intensivo no plano de paz continua e continuará nos próximos dias", antes de enfatizar que os líderes concordaram que "este é um momento crítico para a Ucrânia, seu povo e a segurança compartilhada da região euro-atlântica".
Por sua vez, o presidente francês Emmanuel Macron confirmou a conversa e disse que os líderes haviam abordado "a questão da Ucrânia". "Foram cerca de 40 minutos de discussão para tentar progredir em uma questão que diz respeito a todos nós", enfatizou.
Pouco antes, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, havia confirmado que durante o dia haveria conversas com os Estados Unidos sobre questões relacionadas à reconstrução e ao desenvolvimento econômico do país após a guerra com a Rússia, parte de um plano de paz que está sendo negociado com a mediação de Washington.
"A agenda de hoje inclui uma discussão com o lado americano sobre um documento que detalhará o processo de reconstrução e desenvolvimento econômico da Ucrânia no pós-guerra", disse ele. "Paralelamente, estamos finalizando o trabalho sobre os 20 pontos de um documento fundamental que define os parâmetros para o fim da guerra", acrescentou.
"Esperamos entregar esse documento em um futuro próximo aos Estados Unidos, seguindo nosso trabalho conjunto com a equipe do presidente Trump e parceiros na Europa", explicou Zelenski, que observou que amanhã também haverá uma reunião da Coalizão dos Dispostos como parte desse esforço diplomático.
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