MADRID, 22 nov. (EUROPA PRESS) -
Líderes aliados da Ucrânia na cúpula do G-20 realizada neste sábado em Joanesburgo (África do Sul) expressaram sua rejeição a parte do plano de paz elaborado pelos Estados Unidos para acabar com a guerra na Ucrânia, manifestando sua oposição a aspectos muito sensíveis que aparecem no documento americano, como a cessão territorial da região de Donbas, no leste ucraniano, para a Rússia ou a redução das forças militares da Ucrânia.
Em termos gerais, os líderes consideram que o texto representa "uma boa base", mas "precisa de mais trabalho", que eles esperam aperfeiçoar nos próximos dias e, em particular, em conversas com a nova delegação ucraniana criada para esse fim no sábado, chefiada pelo chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andri Yermak.
O documento reconhece "os esforços contínuos dos Estados Unidos" para "trazer a paz à Ucrânia" e enfatiza que o plano de paz de 28 pontos proposto por Washington "inclui elementos importantes que serão essenciais para uma paz justa e duradoura".
O texto foi assinado pelo presidente do Conselho Europeu, António Costa, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pelo primeiro-ministro canadense, Mark Carney, pelo presidente finlandês, Alexander Stubb, pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pelo primeiro-ministro irlandês, Micheál Martin; Primeiro-ministro italiano Georgia Meloni, Primeiro-ministro japonês Sanae Takaichi, Primeiro-ministro do Reino Unido Keir Starmer, Chanceler alemão Friedrich Merz, Primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Store e Primeiro-ministro Pedro Sánchez.
Todos eles deixaram claro, em uníssono, que "o princípio de que as fronteiras não devem ser alteradas pela força" e também expressaram sua "preocupação com a proposta de limitar as forças armadas ucranianas, o que deixaria a Ucrânia vulnerável a um futuro ataque", disseram em uma declaração oficial.
"Estamos prontos para participar para garantir que a paz futura seja sustentável", acrescentaram os signatários, antes de finalmente afirmarem que qualquer aspecto do plano de Trump que afete a UE e a OTAN "deve ser aceito" precisamente pelos estados-membros tanto da União Europeia quanto da Aliança Atlântica, respectivamente.
"Aproveitamos esta oportunidade para enfatizar a força de nosso apoio contínuo à Ucrânia. Continuaremos a nos coordenar estreitamente com a Ucrânia e os Estados Unidos nos próximos dias", concluem.
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