MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -
A líder do Rassemblement Nationale, Marine Le Pen, apelou nesta sexta-feira contra a sentença que a inabilita por cinco anos por peculato no âmbito da trama pela qual fundos europeus foram desviados para pagar trabalhadores de seu partido que se fizeram passar por assistentes dos eurodeputados de extrema-direita entre 2004 e 2016.
O tribunal criminal de Paris, em 31 de março, também condenou a líder do partido de extrema direita a quatro anos de prisão, dois dos quais deveriam ser cumpridos em liberdade condicional, e ordenou que ela pagasse uma multa de 100.000 euros pelo esquema.
No total, 13 das 25 pessoas condenadas no caso recorreram da sentença, incluindo Le Pen e o vice-presidente do Rassemblement Nationale, Louis Aliot - o atual prefeito de Perpignan - que foi condenado a seis meses de prisão, uma multa de 18.000 euros e uma desqualificação de três anos.
O Rassemblement Nationale, condenado como pessoa jurídica, também apelou da sentença. O segundo julgamento do caso, que impede Le Pen de concorrer às eleições de 2027, será realizado em 2026 e o veredito será conhecido no verão, de acordo com fontes judiciais citadas pela France Info.
De acordo com a acusação, o Rassemblement Nationale montou um esquema para usar os subsídios pagos aos eurodeputados para pagar seus assistentes parlamentares, para pagar os salários dos funcionários do partido e, assim, "aliviar" suas finanças. Le Pen argumentou que sua desqualificação é uma "caçada" no período que antecede as eleições de 2027.
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