-/Kremlin Press Office/dpa - Arquivo
A Rússia enfatiza que busca "garantir a futura arquitetura da segurança europeia" com esse processo de conversações.
MADRID, 2 dez. (EUROPA PRESS) -
O Kremlin enfatizou na terça-feira que a reunião a ser realizada durante o dia entre o presidente russo Vladimir Putin e o enviado especial dos EUA Steve Witkoff será "um passo muito importante para uma resolução pacífica" da guerra na Ucrânia, que foi desencadeada em fevereiro de 2022 pela ordem de invasão assinada pelo presidente russo.
"Será, sem dúvida, um passo muito importante para uma resolução pacífica", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, que afirmou que Witkoff realizou um "trabalho muito intenso" nas últimas semanas com Kiev para delinear a proposta de paz do presidente dos EUA, Donald Trump.
Ele enfatizou que Moscou valoriza muito os esforços de Trump para chegar a um acordo de paz e insistiu que Moscou "quer resolver os problemas de segurança para as gerações futuras", de acordo com a agência de notícias russa TASS. "Queremos garantir a futura arquitetura da segurança europeia", disse ele.
Peskov insistiu que "a mediação dos EUA é muito eficaz" e expressou a esperança de que "será bem-sucedida". "Estamos prontos para contribuir com isso, pois estamos interessados na paz", enfatizou, embora tenha ressaltado que Moscou "deve atingir seus objetivos por meio de negociações de paz".
Por outro lado, ele negou que haja "comunicação" com os países europeus. "Como você pode saber as posições de outros colegas em uma questão tão complexa se não há comunicação? Esse é o nosso maior problema", explicou.
"As razões para o fracasso em finalizar um acordo de paz são muito complexas. Nosso presidente tinha motivos quando decidiu lançar a operação militar especial", argumentou, usando o nome oficial de Moscou para a invasão da Ucrânia.
"Precisamos chegar a um acordo que elimine essas causas", argumentou, antes de reiterar a recusa de Moscou em permitir que a Ucrânia entre para a OTAN, pois isso "colocaria a Rússia em perigo". "Somos contra a Ucrânia tentar enviar tropas estrangeiras ou forças da OTAN em seu território, perto de nossa fronteira", disse ele.
Peskov também disse que "há muitas outras questões que precisam ser resolvidas durante as negociações de paz", tornando-as "um processo muito complexo". "Temos que desenvolver uma estrutura para nossa posição", disse ele, observando que "o plano de paz de Trump é um pilar muito bom no qual esperamos poder trabalhar".
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático